Critérios Editoriais
Os comentários, aos meus dois últimos posts, da autoria do Sr. (?) Gasel e do Sr. Zé, que passo a citar: "Pois..." e "Oh meu, get a life!", respectivamente, puseram-me a pensar.
A minha primeira reacção foi, obviamente, a de repensar a possibilidade de existência de democracia directa neste blog. No entanto, como não gosto de enfiar a cabeça na areia, resolvi antes esclarecer a minha linha editorial, tanto quanto me é possível fazê-lo (visto que ela não existe), baseando-me na minha produção recente.
Neste blog, escrevo sobre duas coisas: tudo e nada (como diria o outro). Gosto de escrever sobre insignificâncias porque acho que não perdemos tempo suficiente com elas, e gosto de escrever sobre "tudo" porque é difícil. Na modalidade insignificante, consigo escrever quatro ou cinco linhas seguidas, em modo "tudo", na melhor das hipóteses sai-me um "(quase) haiku" (como lhe chamou o Ponto).
Estas duas modalidades têm problemas evidentes: ou não interessam a ninguém, ou são demasiado herméticas para o consumo imediato (eu próprio não sei o que quero dizer, muitas vezes). Face a isto, que conselho poderei dar ao Sr. (?) Gasel e ao Sr. Zé, de modo a melhor apreciarem a experiência de ler as baboseiras que eu escrevo? Nenhum. Só posso mesmo agradecer terem passado por cá. Não garanto que melhore, mas vou esforçar-me.
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