14.1.04

Boicote

Nas FNACs e VCs deste nosso Portugal não há maneira de comprar o que queremos, quando queremos, aos preços que queremos. Não gosto de ter que perseguir a pouca cultura que, a custo, me vou esforçando para adquirir, quando ela pode facilmente vir até mim. Como só posso ser "artista" em horário pós-laboral, a demanda cultural tem que ser sobretudo prática e proveitosa, logo, quando entro numa loja com horários alargados e estacionamento fácil, gosto de encontrar dez discos que me poderão interessar e não um ou dois que não comprei na minha adolescência, e que agora apenas têm algum interesse histórico.

Sendo assim, resolvi boicotar a compra de discos em território nacional (excluindo música portuguesa e brasileira, por razões óbvias), e aderir à modalidade online. Vou-me informando do que anda por aí, juntando à minha wish list e, num laivo de alarvidade, encomendo um também decorativo, monte de CDs. Quanto à parte humana da experiência, cheguei à conclusão que, neste caso, é mais embaraçoso do que útil ter alguém a atender-nos.

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