Escolhas nocturnas
Ridiculamente, já me vão faltando forças para sair à noite em moldes adolescentes. Como se isto não bastasse, há coisas que contribuem seriamente para a minha crescente falta de motivação para, desinteressadamente, me embebedar. Uma delas é a gradual transformação de discotecas como o Lux numa espécie de colectividade de vanguarda.
Isto só por si não seria problemático (seria mesmo louvável), caso a vanguarda explorada por aqueles rapazinhos não fosse francamente chata. Entre o avanço estético da música electrónica e a diversão pura e dura, escolho a segunda. Em alternativa, aceito frequentar este tipo de estabelecimentos na sua versão actual, esquecendo o meu objectivo primordial, desde que não me cobrem uns dolorosos 6 ou 7 euros por uma bebida, como se estivesse numa discoteca. Entre a voracidade comercial e uma "arte" egocêntrica, fica pouco espaço para o coitado do cliente médio e para as suas modestas vontades.
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