Às vezes apetece-me ser obsessivo
Na esplanada do Casanova (junto à Bica do Sapato), o silêncio das noites de verão não desaparece. Sentamo-nos com a nossa vida, comemos com as nossas palpitações, sonhamos com as dos nossos vizinhos, paramos para olhar para o ocasional cargueiro que navega por entre um rugir mudo. Naquele estrado de madeira, o vento não fala, acaricia-nos levemente, numa languidez subaquática. A cidade cala-se e o rio sussurra. Às vezes apetece-me passar lá os meus dias...
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