13.2.04

Quinta-feira

As noites (de boémia) de quinta-feira são dos artistas, dos ricos, dos estudantes, dos profissionais liberais ou com horários flexíveis, e dos desempregados. Inevitavelmente, transbordam uma riqueza sociológica que as torna particularmente apetecíveis. Como se isto não bastasse, têm um aliciante adicional: não há conversas de chacha sobre o emprego, pelo menos na sua vertente mundana. É claro que podia, neste preciso momento, tratar de quebrar este equilíbrio infiltrando-me num qualquer bar e assumindo-me como operário, mas por respeito venho para casa escrever um post, remeter-me à minha triste condição e praguejar em surdina.

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