Sumo
Há pessoas que falam de uma forma sumarenta. Não pela riqueza do seu vocabulário, ou outra qualidade comparável, mas porque é claramente audível o chapinhar reptilário da língua, na saliva que se aloja na boca. Em nome de uma dicção impecável produzem um ruído aquoso insignificante, que rapidamente se torna ensurdecedor, reduzindo a nada essa oralidade imaculada.
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