15.3.04

Cultura popular

É curioso ver como certas pragas civilizacionais se desenvolvem em nós, beneficiando do tal ambiente quente e húmido propício ao desenvolvimento de parasitas e, acabando o período de gestação, saem à rua para se propagarem. Uma dessas pragas é visível no pensamento do automobilista português médio, que considera ser bom ter avenidas largas porque assim tem mais espaço para poder parar em segunda fila. Depois de demorarmos o dobro do tempo habitual a percorrer uma avenida, graças ao senhores que por estarem a trabalhar inventam um regime de excepção, torna-se evidente que muitas vezes não passamos de um veículo transmissor de uma portugalidade enferma.

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