Sobras
Voltar a casa, no final da noite, é um momento francamente depressivo. Atravessamos ruas transformadas em pontos de fuga para almas à deriva, ruas que se agrupam num deserto reflexivo, deixando-nos a sós com a nossa substância mais feroz. Nesses momentos, não sei se gosto do que vejo em mim e nos outros. Não sei se gosto da nossa esborratada humanidade.
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