Velocidade
Ao circularmos a alta velocidade dentro da cidade, fazemo-lo no que seria uma falência estatística. Não somos mais do que a encarnação veloz de uma probabilidade reduzida de sobrevivência. O nosso cérebro não tem capacidade de computação para nos permitir ter consciência da multiplicidade de perigos que espreitam na efervescência citadina, e assim avançamos para a injecção de adrenalina, como se naquele momento o mundo se reduzisse a uma imagem fugaz no nosso campo de visão. Infelizmente, nem a realidade respeita o nosso desconhecimento, nem a inconsciência dita as leis da física.
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