Solidão etilizada
Quando andamos aos caídos, depois de momentos de intimidade com umas caipirinhas e umas Absoluts, há sempre demasiadas coisas para dizer. A embriaguez que nos empastela o cérebro, e que paralelamente funciona como um processo de depuração existencial, desenvolve em nós um impulso conversatório aparentemente incontrolável. A angústia da solidão instala-se e somos dominados pela obsessão relacional.
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