Trattoria
Estupidamente (digo estupidamente porque insisto em esquecer-me que vivo em Portugal), resolvi deixar-me levar por uma vaga de fundo criada pelas revistas cor-de-rosa e ir experimentar o renovado "La Trattoria". Como é óbvio, não voltarei a pôr lá os pés.
Das "reportagens" que li nalgumas dessas publicações, só mesmo a decoração (mais precisamente a iluminação) e a localização correspondiam aos líricos relatos. Tudo o resto, a começar pelo serviço e a acabar na comida, é mau demais. Como se isto não bastasse, no final da refeição, fatalmente, lá estavam incluídos na conta os proverbiais erros a favor da casa. Também aqui, o Euro começou mais cedo.
Uma das coisas curiosas em que reparei foi que, ao contrário do que estava à espera, as mesas não estavam povoadas por socialites, nem por ministros da defesa, mas sim por famílias. Esta ausência de relações disfuncionais para mim é um sinal inequívoco que nem o meio de onde a putativa gerência do sítio (a dupla Pedro Luz, empresário da noite, e Catarina Flores, ex-santanette) saiu, cai no engodo. Tenho pena de não ter tido oportunidade de fazer uma análise prévia à sala, sempre tinha tido possibilidade de entregar os 25 € à Telepizza.
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