Agora que tudo arde
Sinto dificuldade em juntar-me a "causas" que pouco devem ao egoísmo. Não estando intimamente preocupado com elas, o imperativo moral desmorona-se. O meu cinismo obriga-me sempre a questionar envolvimentos altruístas. Tenho uma franca relutância em comprar desígnios globais fundados na bondade do cidadão anónimo, especialmente quando o tal cidadão sou eu, que não sou bom, nem anónimo.
Isto vem a propósito de quê? Do Sudão. Do genocídio. Da vaga de fundo blogosférica. Sendo um pulha insignificante, mantenho-me afastado, mas reencaminho para quem de direito. Afinal de contas, mesmo não almejando o céu, também não quero ir parar a Darfur.
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