23.7.04

Anywhere out of the world

Não tenho por hábito desaparecer. Pelo menos não propositadamente. Cada vez que tento enveredar por essa via incerta, faço-o iludido quanto à dimensão desta cama a que chamam Lisboa. Faço-o acreditando piamente que para andar pela sombra nesta cidade, basta encontrar uma sombra. Invariavelmente, a sombra desloca-se mais habilmente que eu.

0 Comentários:

Enviar um comentário

<< Home