Díptico do retorno a casa (actualizado)
Tenho uma relação amor/inépcia com a fotografia. Às vezes chego a pensar que tenho ideias sobre o tema. Opiniões. Mas a qualidade acidental das minhas capturas digitais, assassina qualquer pretensão. Gostava de conseguir retratar a cidade à noite, na sua vertente labirinto de luz, mas há um vida diurna que não o permite. Limito-me à poética para amadores, perdendo-me esporadicamente em ruas abandonadas pela humanidade, imersas no silêncio demasiado localizado da urbe e catalogando mentalmente pontos de fuga, sombras refugiadas, geometrias difusas. Às vezes fotografo. Outras vezes deixo-os partir.
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