E ao sétimo mês...
Dois dias em Cabanas, com amigos. No Domingo à noite, dirigimo-nos, resignados e carregando sacos de viagem, em direcção aos carros, banhados por uma brisa a 28 graus. Alguém, ao ver a nossa derrotada marcha, diz: «Coitados, já se acabaram as férias».
Sorrimos uns para os outros, ao pensarmos nas tais férias que ainda estão longe de começar, ao pensarmos que umas semanas à deriva no aromático Sri Lanka ainda se atravessam esplendorosamente no nosso futuro próximo e não foram demolidas por palpites alheios em noites cálidas.
Para nós, o Algarve em Julho está oficialmente morto. Aquele comentário anónimo foi algo entre um prego no caixão e uma missa do sétimo dia. O "Julho" da nossa adolescência tornou-se num Julho ordinal, num Julho sanguíneo apenas em dias inúteis, numa pontuação a caminho do deleite tropical, aliás, como todos os outros meses deste verão que vivemos aos semestres.
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