Equilíbrio
Abandonando os exercícios de matemática para leigos do post anterior, no caso de eleições antecipadas, fica a ideia de que não havendo contra quem votar (o Zé Manel está em Bruxelas e aparentemente a Ferreira Leite já não está nas Finanças), e sendo o Ferro tão ou mais duvidoso como líder da oposição do que o Santana como Primeiro Ministro (ou vice-versa), não é certo o desfecho dessas mesmas eleições. Aparentemente as debilidades dos dois hipotéticos candidatos anulam-se.
Se o objectivo de dissolver o parlamento é devolver legitimidade ao governo, independentemente da sua cor partidária, parece-me que corremos o risco disso acontecer em situação de equilíbrio de forças, o que se poderia traduzir em quatro anos de marasmo até nos fartarmos de novo das pessoas que elegemos. É certo que não fazer nada é melhor do que fazer mal mas, por outro lado, acho difícil que as coisas piorem. Neste contexto, não sei se não preferia ter a hipótese de mudar de governo daqui a dois anos. Venha Santanás e escolha. Obrigado José Manuel Barroso.
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