De regresso
Cansado, desembarco em Lisboa, no final de mais um daqueles percursos onde a lógica inatingível da indústria da aviação nos relembra como é difícil viver no cólon do mundo civilizado, apesar de os estrangeiros nos repetirem insistentemente que é fácil ser feliz por estas bandas. Abateu-se sobre mim o peso das horas perdidas em "túmulos de serenidade", enquanto cruzava os céus do Médio Oriente e da Europa Central a digerir tempos que escapam a uma bovina dança sincronizada para a qual fui recrutado impiedosamente, vítima de perigosas zonas de turbulência. A mediania prossegue com o retorno à utilidade rotineira.
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