21.9.04

Crónica de um regresso a casa (em escrita semi-automática)

Há ruas no Príncipe Real onde não me importava de viver. Mesmo sem lugar de estacionamento. Aparentemente a Travessa do Noronha é uma delas. Modorra. Devia ficar aqui a ler. Um intelectual. Vai para a cinemateca. Devia ir lá mais vezes. Vou fintar o homem da Cais. Hoje não. O vento devia ser sempre lateral e quente. Apetecia-me jantar à janela do Viagem de Sabores. Já me acusaram de atrair mulheres antipáticas. Não me lembro do nome dela. O João Gobern deve lembrar-se. Se calhar ainda tenho esse DNA algures. A cidade nova. Aparentemente já chegou toda a gente a casa. Um lugar. Aqui também há silêncio.

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