1.2.05

Declaração de intenções

Não quero viver numa Lisboa sem horizonte. Quero-o escondido, mas próximo. Dissimulado na geometria das ruas, intermitente e anguloso. Quero continuar viver numa cidade onde rasgos de um céu que desfalece lentamente em direcção ao Tejo, nos esperam ao virar da esquina.

2 Comentários:

At 9:52 da manhã, Blogger hfm disse...

Apoiadíssimo!

 
At 4:11 da tarde, Blogger zen disse...

apesar disso resta-nos a satisfação de ainda haver lugares em Lisboa de onde o horizonte nunca poderá desaparecer.

 

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