Autoria
Ultimamente, lá de fora e cá dentro, têm sido altamente valorizados filmes que não arriscam teorias sobre a realidade, que não fazem julgamentos e deixam os seus protagonistas impunes, que se limitam a ser descritivos, mesmo que subtilmente pessoais, que nos deixam a sós com um determinado mundo. Vende-se o advento da ausência de explicação.
Em Portugal, onde tudo é igualmente inexplicável, faz-se cinema de autor, filmam-se conceitos, muitas vezes desarticulados e egoístas. Este género de cinema tem dois tipos de problema: por um lado não é sobre a minha inefável existência, por outro, produz obras destas, em jeito de alegoria iniciática. A autora em questão chama-lhe "féerie", eu cá chamo-lhe uma bela trampa.
3 Comentários:
porra!, não me digas nada!
Pois é. Mais uma vez o pioneirismo nacional vem à tona quando se constata, por exemplo, que se convidam "curiosos" para fazer de actores. É, sei lá, "chic", ou coisa que o valha.
F. Gehry (sim esse o arquitecto do parque mayer e inventor do forno Macroondas (vide Guggenheim em Bilbao))segue-nos na peugada: acaba de convidar Brad Pitt para o seu atelier. Se a puta da moda pega ainda convidam o Vitorino para praticar cirurgia, ou o camandro.
Trampa nisso!
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