20.10.05

Do sonho

A menina do "A, B,...Sexo" vendia a ideia de que as fantasias são irrealizáveis por definição e que é através dessa mesma impossibilidade de concretização que cumprem o seu (saudável e indispensável) papel. Até aceito esta aplicação à sexualidade da velha máxima de que o sonho comanda a vida, no entanto, os benefícios desta forma, digamos, conceptual de encarar o sexo parecem-me limitados. Afinal de contas, uma fantasia irrealizável, a partir de certo ponto, não é mais do que um emprego.

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