Urbano-depressivo
Acossado pelo mais reles "taxismo" (há quem lhe chame pensamento sistémico), apercebi-me que já não me chega planear trajectos através da cidade com o objectivo de minimizar o número de semáforos que possa encontrar pelo caminho. Nos últimos tempos, numa tentativa absurda de optimização processual, ando também a evitar as perdas de prioridade. O trânsito é apenas mais um dos domínios onde o ridículo nos atinge invariavelmente por via da sofisticação.
5 Comentários:
A culinária faz isso com alguma violência.... Permite-me aconselhar um "universo-taxonimico-pedonal", para mudar de sistemas
Muito bem visto. Saliente-se que, na esteira dos ensinamentos de Amartya Sen, Rawls e Kant, o grau de imperatividade moral das normas existente no local onde o exercício é efectuado revela-se de extrema importância para a optimização pretendida. Com efeito, é questionável a utilidade prática deste processo em cidades como o Cairo, São Paulo ou Nápoles.
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Acompanho com preocupação o grassar dessa sua obsessão de optimização processual. [Personagens de Casablanca atravessados em reminiscências filosóficas de um direito empalhado, está-se mesmo a ver que não ajuda...]
- Conceito, atenha-se no conceito!
Parece até que o já estou a ouvir, a tentar convencer o juiz [enquanto este o fixa em olhar bovino] que o papelucho amarrotado na sua mão, com uma nota mínima quase incompreensível, é toda a possível contestação que o caso merece!
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